Junho: Mês da Visibilidade LGTBIAPN+

Conscientização, respeito e cuidado

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A visibilidade LGBTIAPN+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Intersexuais, Assexuais, Pansexuais, Não-Bináries e outras identidades) é um tema importante para promover a inclusão e a igualdade de direitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero.

Infelizmente, o Brasil é considerado um dos países onde ocorrem altos índices de violência e homicídios contra pessoas LGBTIAPN+. Dados de organizações de direitos humanos e instituições que monitoram a violência mostram que a população LGBTIAPN+ enfrenta desafios significativos em termos de segurança e bem-estar no país. Além disso, pesquisas científicas demonstram que essa população enfrenta muitas dificuldades no acesso aos serviços de saúde.

É importante que os farmacêuticos sejam sensíveis às necessidades e à diversidade da comunidade LGBTIAPN+. Eles podem criar um ambiente acolhedor e seguro, respeitando os nomes e pronomes preferidos das pessoas, além de evitar estereótipos ou discriminação. A formação e a sensibilização dos farmacêuticos em relação às questões LGBTIAPN+ são fundamentais para proporcionar um atendimento adequado. A farmácia é um dos ambientes mais acessíveis para essa população, devido à sua extensa quantidade, localização geográfica, demanda espontânea e disponibilidade maior de tempo de funcionamento em relação a outras instituições de saúde.

Os farmacêuticos podem fornecer informações detalhadas sobre medicamentos prescritos, incluindo efeitos colaterais, interações medicamentosas e orientações de uso adequado. Para pessoas trans, travestis e não-bináries em processo de hormonização, por exemplo, os farmacêuticos podem fornecer informações específicas sobre a dosagem correta e possíveis efeitos colaterais.

Os farmacêuticos podem fornecer informações sobre práticas preventivas de saúde, como vacinações, exames de rotina e testes de doenças sexualmente transmissíveis. Eles podem orientar e prescrever métodos de prevenção do HIV, como a PrEP (profilaxia pré-exposição) e a PEP (profilaxia pós-exposição).

É importante ressaltar que qualquer pessoa, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, pode contrair o HIV. No entanto, a população LGBTIAPN+ está em maior vulnerabilidade para esta doença.