Terezinha Rêgo, referência em fitoterapia, morre aos 91 anos, em São Luís
O CFF lamenta profundamente a perda de um dos maiores expoentes da profissão farmacêutica
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lamenta profundamente a perda de um dos maiores expoentes da profissão farmacêutica no país. Faleceu na noite desta quinta-feira, 02/05, a farmacêutica Terezinha de Jesus Almeida Silva Rêgo, conhecida como Terezinha Rêgo. Ela tinha 91 anos e era a farmacêutica com maior tempo de atividade do Maranhão.
Doutora em Botânica, professora titular do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi uma das fundadoras da Academia Maranhense de Ciências, sendo pioneira e reconhecida nacional e mundialmente, pelo estudo da flora medicinal do Maranhão.
Sua paixão pelas plantas começou com a instalação de hortas medicinais nas periferias de São Luís, por meio de uma pesquisa junto às comunidades carentes. A fitoterapia a acompanhou por toda a vida. Em setembro de 2020, ela recebeu uma homenagem em sessão especial no Senado, em Brasília, pelos 55 anos de dedicação à flora medicinal maranhense. Na época, tinha mais de 48 produtos naturais lançados, além de livros dedicados ao tema.
Um dos destaques da sua carreira foi o lançamento de um medicamento para sinusite, rinite alérgica e adenoide. O medicamento demorou 20 anos para ser lançado. Terezinha Rego também pesquisou a chanana, uma flor amarela tem uma substância energética que melhora o sistema imunológico. O componente foi usado no tratamento do câncer no Hospital Aldenora Bello, em São Luís.
Ela deixa duas filhas, Tânia Maria Silva Rêgo, professora e doutoranda em música e, Telma Maria Silva Rêgo, professora de filosofia.
Nossos sentimentos a família, amigos e a todos aqueles que tiveram o privilégio de serem alunos ou pacientes da professora Terezinha Rêgo.