CFF exige correção imediata de reportagem com desinformação sobre medicamentos manipulados

Leia a nota na íntegra

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À TV Record
 
O Conselho Federal de Farmácia, frente aos equívocos e à desinformação propagada pela reportagem veiculada no  Jornal da Record em 06 de fevereiro de 2025, intitulada "Especialistas alertam para riscos de remédios manipulados para emagrecer vendidos na internet", esclarece que: 

•⁠  ⁠As farmácias de manipulação legalmente estabelecidas seguem rigorosos padrões de qualidade e segurança estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

•⁠  ⁠Os medicamentos manipulados em Farmácias Magistrais legalmente estabelecidas em nosso país, seguem os mais altos padrões de qualidade.Toda fórmula manipulada deve conter descrição completa com dosagens dos ativos e matérias primas presentes bem como permitir a rastreabilidade completa.

•⁠  ⁠O segmento de Farmácias Magistrais está em estrita conformidade com as normas sanitárias (Anvisa), garantindo que todos os processos de manipulação de medicamentos, fitoterápicos, cosméticos e suplementos sejam transparentes, rastreáveis e auditáveis.

•⁠  ⁠Toda farmácia com manipulação legalizada deve ter registro na ANVISA e licença Sanitária emitida por órgão local, após rigorosa inspeção feita anualmente. Ressalte-se que a legislação brasileira no que diz respeito às farmácias magistrais é a mais rígida do mundo. 

•⁠  ⁠Mais de 90% das Farmácias com manipulação tem como proprietários, farmacêuticos. E mesmo as que não o são, têm o farmacêutico como seu principal alicerce. Farmacêuticos têm compromisso ético com a saúde pública e estão sob estrito acompanhamento deste Conselho. 

•⁠  ⁠As fórmulas manipuladas somente devem ser produzidas sob a supervisão e responsabilidade técnica do farmacêutico e obrigatoriamente devem conter, no rótulo, o nome e o número de registro do prófissional responsável 

•⁠  ⁠Práticas em desacordo com as normas e que coloquem em risco a saúde e o bem-estar de nossa população devem ser denunciadas aos órgãos de vigilância sanitária e aos conselhos regionais de Farmácia para a devida apuração.

Considerando que a reportagem: 

•⁠  ⁠cometeu graves erros ao generalizar os perigos de medicamentos manipulados, vinculando negativamente o setor de farmácias de manipulação a práticas ilegais e irresponsáveis; 

-  utilizou de uma prática ilegal para atacar todo um segmento de profissionais que lutam diariamente em prol da saúde da população;

-generalizou uma prática pontual como sendo de todo o setor, gerando desinformação e divulgando falas agressivas de profissionais que não entendem a importância do medicamento manipulado, 

Reivindicamos a sua imediata correção e divulgação.
 
Walter da Silva Jorge João.

Presidente do Conselho Federal de Farmácia