Medicamento para disfunção erétil pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer, sugere estudo

Pesquisa foi publicada na revista científica Neurology

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Um estudo da revista científica Neurology sugere uma possível relação entre o uso do sildenafil e um menor risco de desenvolvimento de Alzheimer em homens com disfunção erétil. No entanto, é importante notar que o estudo não estabelece uma relação de causa e efeito definitiva, apenas uma associação observacional.

Os pesquisadores da University College London analisaram uma grande amostra de participantes masculinos com disfunção erétil, dividindo-os em dois grupos: aqueles que tomavam medicamentos como o Viagra e aqueles que não tratavam a condição dessa forma. Ao longo de cinco anos, observou-se uma taxa menor de desenvolvimento de Alzheimer entre os que tomavam medicamentos para disfunção erétil em comparação com aqueles que não o faziam.

É crucial destacar que mais pesquisas são necessárias para validar essas descobertas e compreender melhor os mecanismos subjacentes. Além disso, o estudo ressalta que não se pode afirmar que o sildenafil seja eficaz na prevenção do Alzheimer com base nessas descobertas preliminares. Outros fatores de risco foram ajustados, mas a complexidade do desenvolvimento do Alzheimer envolve múltiplos aspectos, e os resultados podem ser influenciados por variáveis não consideradas.

Portanto, embora seja uma descoberta interessante, é prudente aguardar mais pesquisas e estudos adicionais para confirmar se há uma ligação causal e entender melhor os benefícios e mecanismos potenciais do sildenafil na prevenção do declínio cognitivo.

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