7 mil casos por ano: pacientes com mieloma múltiplo ganham nova opção de tratamento no SUS
Casos de uso do carfilzomibe revelam resultados satisfatórios
Pacientes com mieloma múltiplo (MM) que não têm respondido aos tratamentos indicados ou sofrem com a recidiva da doença ganham mais uma opção terapêutica com a incorporação do carfilzomibe no SUS. Em 2020, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) já havia recomendado a incorporação do bortezomibe para várias indicações, conforme as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDT). O documento será atualizado novamente em breve. O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que acomete a medula óssea, afetando os plasmócitos, células que atuam combatendo o ataque de microrganismos nocivos ao organismo. A doença faz com que essas células se multipliquem de forma desordenada, comprometendo a produção de outras células sanguíneas e, como resultado, o paciente apresenta lesões ósseas, anemia, infecções, altos níveis de cálcio no sangue, lesões nos rins, cansaço e dores.
Tratamento no SUS
As DDT do mieloma múltiplo apontam algumas possibilidades terapêuticas para o tratamento de MM recidivado, dentre essas, o autotransplante de medula óssea (transplante no qual são utilizadas células do próprio paciente) e o uso de medicamentos quimioterápicos. Nos casos de recaída, para a escolha do tratamento, é preciso considerar o tempo em que a doença permaneceu sob controle, a resposta ao medicamento utilizado, as repercussões clínicas e a intensidade da recaída.