Fitoterápicos estão entre prioridades do Mdic
A prescrição farmacêutica de suplementos alimentares e fitoterápicos é autorizada pelo CFF
Durante evento do jornal Correio Braziliense, na última quarta-feira (13/12), a diretora do Departamento de Bioindústria e Insumos Estratégicos da Saúde do Mdic, Cleila Guimaraes Pimenta, afirmou que a bioindústrias e os fitoterápicos são as prioridades na reestruturação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), que ocorreu neste ano.
Segundo ela, no processo de reestruturação da pasta, foram estabelecidas algumas prioridades, mas o desafio persistiu devido à carência de dados. "Enfrentamos dificuldades significativas em termos de dados, pois eles estão amplamente dispersos e desatualizados. Uma das iniciativas prioritárias foi a criação de um banco de informações sobre a bioindústria no Brasil, visando facilitar o planejamento e atrair investimentos para essa área", afirmou Pimenta.
Adicionalmente, a diretora mencionou a existência de um programa dedicado a fitoterápicos, com o objetivo de explorar a biodiversidade brasileira e promover a sustentabilidade. "Já identificamos pelo menos duas cadeias produtivas de interesse. Estamos estabelecendo uma sólida colaboração com a Anvisa para discutir questões regulatórias. Observamos a necessidade de revisitar a política nacional de plantas medicinais no âmbito do SUS", acrescentou.
A prescrição farmacêutica de suplementos alimentares e fitoterápicos é autorizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) por meio das resoluções nº 477/2008 e nº 661/2018, respectivamente. Ampliar o olhar sobre a perspectiva que se abriu a partir da publicação dessas normativas é explorar uma enorme gama de possibilidades que vão muito além da orientação sobre o uso no balcão da farmácia ou no consultório.