Farmacêutica deve perder patente e Venvanse pode ganhar versão genérica e mais barata

Os genéricos somente podem ser produzidos, registrados e comercializados, após os medicamentos originais terem as suas patentes expiradas

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A farmacêutica Takeda, responsável pela fabricação do medicamento Venvanse, perderá a patente sobre o remédio em 2024. A versão para uso adulto venceu em fevereiro, enquanto a de uso pediátrico perde sua exclusividade em agosto.

Venvanse é indicado para o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) e deve ser usado como parte de um programa total de tratamento do TDAH, que pode incluir aconselhamento ou outras terapias. Deve-se evitar a automedicação e, na dúvida, procurar profissional habilitado.

De acordo com a legislação, as patentes médicas têm duração de 20 anos. Quando elas chegam ao fim, os remédios podem ser produzidos de forma genérica. Com isso, o preço deve ficar ao menos 35% menor que o produto referência.

Genéricos

Os genéricos somente podem ser produzidos, registrados e comercializados, após os medicamentos originais terem as suas patentes expiradas. As patentes são conferidas às indústrias que pesquisam uma molécula ou princípio ativo e fazem o registro científico e clínico de suas propriedades.

Preços reduzidos, equivalência confirmada por exigentes testes de bioequivalência, qualidade, segurança e confiança de prescritores e da população. Tudo isto alavancou as vendas dos genéricos que, nos 12 meses de 2023, totalizaram 1,98 bilhão de unidades, representando um crescimento de 5% em relação a 2022. A venda de genéricos, no mercado brasileiro, já totaliza 1,98 bilhão de unidades. Quanto ao faturamento, chegou a R$ 17,9 bilhões, significando um aumento de 13,5% em relação a 2022.