CFF manifesta perplexidade com condenação de profissionais que defendem a Ciência e saúde pública

Autarquia defende defende liberdade de expressão e a importância da ciência para a saúde pública

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O Conselho Federal de Farmácia expressa sua profunda perplexidade e preocupação com a recente condenação em primeira instância das Dras. Ana Bonassa e Laura Marise, responsáveis pelo portal “Nunca Vi 1 Cientista”, conforme amplamente noticiado pelos principais veículos de comunicação. Segundo a compreensão do CFF, o trabalho dessas profissionais, que defendem a Ciência e promovem informações corretas sobre saúde pública, é louvável e essencial para a sociedade.

O CFF acredita que a liberdade de expressão, dentro dos limites legais, é um direito fundamental e que a busca pela verdade científica é um dever de todos os profissionais de saúde. A disseminação de informações incorretas ou não embasadas em evidências científicas sobre questões graves como o diabetes pode ter sérias consequências para a saúde pública.

É importante destacar o papel dos profissionais de saúde na correção de informações errôneas e na promoção da educação em saúde. Ao desmentirem uma postagem que associava o diabetes à presença de vermes, as Dras. Ana Bonassa e Laura Marise estavam cumprindo sua função de maneira ética e responsável.

O CFF considera que ações que impeçam os profissionais de saúde de informar e orientar corretamente a população representam um retrocesso para a saúde pública e um risco para a sociedade, pois podem sinalizar, ainda que não seja essa a intenção, uma tolerância com o obscurantismo e o negacionismo científico.

Diante desse contexto, o CFF:

•⁠  ⁠Manifesta sua solidariedade às Dras. Ana Bonassa e Laura Marise;
•⁠  ⁠Reitera a importância da liberdade de expressão e da busca pela verdade científica;
•⁠  ⁠Reafirma seu compromisso com a promoção da saúde e do bem-estar da população;
•⁠  ⁠Incentiva todos os profissionais de saúde a atuarem com ética e responsabilidade na divulgação de informações sobre saúde.

Esperamos que este caso sirva como um alerta para a necessidade de proteger a liberdade de expressão e o direito à informação, especialmente em questões relacionadas à saúde pública.