Influenciadora Karoline Lima afirma usar Ozempic para emagrecer por pressão de seus seguidores

CFF alerta que é essencial que o uso de qualquer medicamento seja feito apenas com prescrição e acompanhamento de profissional habilitado

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Karoline Lima usou suas redes sociais para falar abertamente sobre o uso de Ozempic com o objetivo de perder peso. Contudo, a influenciadora apontou os internautas como responsáveis por essa decisão. De acordo com ela, as críticas constantes em relação ao seu corpo foram determinantes para que ela recorresse ao medicamento.

"As pessoas estão com uma necessidade enorme de criticar, de encontrar defeitos nos outros. Recentemente, publiquei algo dizendo: 'acho que emagreci'. Sei que há pessoas aqui que gostam de mim, mas também existem aquelas, tanto dentro quanto fora da minha bolha, que procuram qualquer motivo para falar mal. 'Sua perna está muito fina', e se eu gostar dela assim? 'Vai treinar!', e se eu não estiver com vontade?", declarou.

Logo depois, Karoline confessou que já havia feito uso de Ozempic. "Preciso compartilhar com vocês que cometi o erro de usar Ozempic. E sabe por quê? Porque disseram que eu estava gorda, que parecia grávida, mesmo sem estar.", disse a influenciadora, visivelmente irritada.

A automedicação é uma prática comum, no entanto, essa atitude pode trazer riscos sérios para a saúde. Quando as pessoas tomam medicamentos sem orientação, seja por falta de tempo, conveniência ou por acreditarem que conhecem bem seu corpo, elas ignoram a importância de um diagnóstico preciso e o risco de efeitos adversos.

Um dos perigos mais evidentes da automedicação é o risco de efeitos colaterais inesperados. Cada medicamento tem uma composição química específica que, ao interagir com o organismo, pode desencadear reações adversas, especialmente em pessoas sensíveis a determinados componentes. Além disso, algumas substâncias podem provocar alergias graves, levando a reações que variam de erupções cutâneas até quadros de choque anafilático, que podem ser fatais.

Para evitar esses riscos, é essencial que o uso de qualquer medicamento seja feito apenas com prescrição e acompanhamento de profissional habilitado. Mesmo medicamentos de venda livre, como antitérmicos e anti-inflamatórios, devem ser usados com cautela e por períodos curtos, sob orientação profissional. O corpo humano é complexo e, por isso, qualquer alteração ou sintoma recorrente deve ser avaliado por um especialista.