Saúde alerta para os riscos de tratamentos caseiros ou uso de medicamentos sem orientação

Evite a automedicação e busque informações seguras contra a doença

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O Ministério da Saúde emitiu comunicado alertando para os riscos da automedicação e o uso de tratamentos caseiros para o tratamento da dengue. No texto, o órgão alerta que consumir medicamentos sem prescrição médica é uma prática comum no Brasil, no entanto, o uso indevido de medicamentos pode causar problemas graves de saúde. E, no caso da dengue e chikungunya, a população precisa se conscientizar desse perigo.

Outro ponto de destaque do texto é sobre a automedicação, onde o órgão alerta que a prática pode causar reações graves, hemorragias e inclusive, se a dengue ou chikungunya não forem tratadas adequadamente, podem levar o paciente ao óbito. O Ministério da Saúde ressalta que o ideal é procurar por uma unidade de saúde assim que aparecem os primeiros sintomas, entre eles a febre. Porém, muitos doentes acabam se automedicando em casa para aliviar o mal-estar, sem saber que alguns medicamentos comumente usados sem prescrição médica para tratar um simples resfriado, podem ter um efeito contrário se o indivíduo estiver com dengue.

Além disso, segundo o Ministério da Saúde, os anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno, a nimesulida, o diclofenaco, e os corticoides devem ser evitados. Os anti-inflamatórios, principalmente o ácido acetilsalicílico, aumentam o risco de sangramento e diminuem a capacidade de coagular o sangue. Uma vez consumidos, esses medicamentos podem agravar muito a situação da doença.

Outro ponto de atenção do texto é sobre a utilização de tratamentos alternativos como os remédios caseiros. Embora algumas pessoas recorram a esses métodos na esperança de aliviar os sintomas, os especialistas alertam para os riscos associados a essa abordagem. Não existem soluções mágicas para curar a dengue, mas ainda é comum a ingestão de sucos e chás feitos a partir de frutas ou de plantas como boldo, inhame, cana-de-açúcar e limão como um atenuante contra os sintomas da doença. Contudo, não há evidências científicas que respaldam a eficácia desses métodos.