Revista PHARMACIA BRASILEIRA nº 103 está no site do CFF
A Revista traz entrevistas abordando temas, como a guinada que levou o farmacêutico a aproximar-se de sua essência clínica
A revista PHARMACIA BRASILEIRA (PB) nº 103 já está disponível no site do Conselho Federal de Farmácia. A publicação traz entrevistas e artigo sobre a guinada que levou a profissão farmacêutica a dar um salto rumo à sua essência clínica, deixando para trás o papel de entregador de caixinhas de medicamentos que fora atribuído aos farmacêuticos por um malfadado modelo comercial que desprezava o seu potencial clínico. “Vivemos, hoje, um dos momentos mais significativos da história da profissão farmacêutica”, ressalta o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge.
Outra entrevista, nesta edição, aborda o cenário da saúde, com piora gerada pela precariedade no saneamento básico. “Os farmacêuticos têm papel estratégico e multifacetado na melhoria das condições sanitárias”, garante Eloiza Campana, farmacêutica, pós-doc pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professora do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal da Paraíba com área de interesse em disseminação da resistência bacteriana entre fontes ambientais e humanas. Ela é uma das entrevistadas pela PB.
A questão da judicialização da saúde, também, é tema desta edição de PHARMACIA BRASILEIRA. Declarações recentes do advogado-geral da União, Jorge Messias, sinalizaram para o grave cenário instalado no Sistema Único de Saúde (SUS), provocado pelas demandas judiciais. Segundo Messias, “a judicialização excessiva pode comprometer o sistema de saúde pública, ameaçando o acesso aos serviços básicos de mais de 150 milhões de brasileiros.
Esta revista entrevistou a farmacêutica Júnia Célia de Medeiros sobre o assunto. Conselheira Federal de Farmácia por Minas Gerais, Dra. Júnia atua em um Núcleo de Apoio Técnico ao Judiciário (NAT-JUS), em seu Estado. Ela explica que as ações de farmacêuticos, na Justiça, em assuntos relacionados a medicamentos, estão alterando para melhor as expectativas negativas associadas à judicialização, porque os seus pareceres e relatórios técnicos sobre os medicamentos demandados em ações judiciais subsidiam juízes, qualificando os processos, embasando as decisões e levando os julgadores a produzirem boas decisões. Ou seja, equilibrando o direito individual com a sustentabilidade do SUS.