62 anos de um legado histórico de serviços prestados à população
Conselho Federal de Farmácia (CFF) celebra as mais de seis décadas da publicação da Lei nº 3.820
Dia 11 de novembro, é uma data muito importante para todos nós, farmacêuticos do Brasil, e para os usuários de medicamentos e de nossos incontáveis serviços.
Nesta data, em 1960, o presidente Juscelino Kubitschek sancionava a Lei nº 3.820, que criou o Conselho Federal e os conselhos regionais de Farmácia.
Lá se vão, portanto, mais de seis décadas de um legado histórico de serviços prestados à população. Impossível imaginar o acesso a medicamentos, aos exames laboratoriais e à assistência farmacêutica desguarnecido do olhar atento e cuidadoso das nossas entidades.
Os conselhos de Farmácia nasceram para proteger a sociedade, recebendo a nobre missão de zelar pela fiel observância dos princípios da ética e da disciplina no exercício da profissão.
A atuação dos conselhos protege também os bons profissionais, cumpridores dos seus deveres e das normativas que regem o nosso labor. A regulamentação profissional e a fiscalização são imprescindíveis à empregabilidade.
Atualmente, a profissão farmacêutica abrange 10 linhas de atuação e 135 diferentes especialidades. E, independentemente da área escolhida, o farmacêutico é, provavelmente, o profissional da saúde mais presente no cotidiano das pessoas.
Temos um papel fundamental,
- na pesquisa, desenvolvimento, fabricação, armazenamento, distribuição, dispensação e acompanhamento do uso de medicamentos;
- nas análises clínicas;
- na produção de alimentos;
- na educação;
- na gestão;
- na toxicologia e
- no cuidado direto ao paciente, seja na farmácia ou no hospital, no setor público ou privado, por meio de medicamentos alopáticos ou de práticas integrativas e complementares.
Estamos em todos os ambientes de cuidado à saúde!
Durante os 62 anos de existência dos conselhos de Farmácia, profissionais e cidadãos acompanharam de perto as nossas lutas e, hoje, celebramos juntos as vitórias que moldaram o farmacêutico como um profissional essencial à saúde.
Sabemos que o trabalho não para, e que muitos desafios ainda estão por vir. Mas trabalhamos incansavelmente
- pela aprovação de uma remuneração digna e justa para todos os profissionais da nossa categoria;
- por leis que venham garantir uma formação profissional presencial e de qualidade;
- e contra aberrações legislativas que insistentemente propõem despejar, nas gôndolas de supermercados, os medicamentos isentos de prescrição.
É assim, atentos e vigilantes, cumprindo nosso papel legal e ampliando a nossa atuação para abarcar temas cruciais para a saúde, que lutamos todos os dias para tornar o farmacêutico cada vez mais necessário, valorizado e respaldado, legal e tecnicamente, para o cuidado ao paciente, à família e à comunidade. Com integralidade, qualidade e humanização.
A celebração é merecida e nos enche de orgulho! Nossa gratidão a todos que contribuíram para que a regulamentação da profissão farmacêutica se tornasse uma realidade!