CFF realiza III Seminário de Farmácia e Vigilância Sanitária

O Simbravisa é o maior evento de vigilância sanitária do país

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Mais de 200 pessoas compareceram ao III Seminário de Farmácia e Vigilância Sanitária, realizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), por meio do seu Grupo de Trabalho de Vigilância em Saúde, com o apoio do CRF-PB e Abrasco, nesta terça-feira, 21/11, durante o 9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa). Promovido pela Abrasco, com o apoio do CFF, o Simbravisa começou na segunda-feira, 20/11, e continua até sexta, 24/11, no Centro de Convenções de João Pessoa (PB).

A coordenadora do GT do CFF, Hortência Müller Tierling, destaca como ponto de pauta principal do seminário a importância do farmacêutico nas equipes multidisciplinares de vigilância sanitária no país. “Com certeza nós, farmacêuticos, contribuímos e muito para a oferta de produtos e serviços com qualidade e segurança para a população”, destacou.

O Simbravisa é o maior evento de vigilância sanitária do país e este ano abordou a importância da vigilância sanitária a partir de dois marcos históricos: a saúde como direito, conquista inscrita na Constituição Cidadã de 1988, e a pandemia de COVID-19 como um exemplo vívido da sua relevância para a proteção da saúde e fortalecimento do SUS.

Em um contexto em que 699 mil pessoas perderam a vida para a Covid-19, a vigilância sanitária foi um dos setores mais atuantes do Sistema Único de Saúde (SUS): esteve presente, da tecnologia da vacina aos barcos ribeirinhos para fazê-la chegar à população, dos Laboratórios de Saúde Pública aos testes em farmácias, da qualidade dos respiradores à distribuição de oxigênio, da qualidade das máscaras e álcool em gel às orientações para transporte público e isolamento, entre tantos outros serviços.

O Brasil parou para assistir pela televisão, ao vivo, uma reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa em que seria dado o parecer sobre a liberação da vacina. “Esse marco histórico não pode ser esquecido numa prateleira. Ao contrário, deve ser permanentemente lembrado e atualizado, pois se é verdade que no enfrentamento da pandemia pudemos enxergar como a desigualdade social, transformada em exclusão, abandono social, mortes desiguais, acesso menor aos insumos e equipamentos, é igualmente verdadeiro que fomos capazes de desenvolver novas formas de trabalho, baseadas em outras racionalidades”, definiu o texto de apresentação do evento.