Farmacêutico Gustavo Mendes deixa Anvisa com missão de universalizar a saúde

Gerente-geral de produtos biológicos da Anvisa, vai se afastar do cargo para trabalhar no Instituto Internacional de Vacinas, organização sem fins lucrativos criada por iniciativa do PNUD.

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O farmacêutico Gustavo Mendes, gerente-geral de produtos biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa, vai se afastar do cargo para trabalhar no Instituto Internacional de Vacinas, organização sem fins lucrativos criada por iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Gustavo Mendes se destacou nas ações de combate à pandemia no Brasil e, com a nova missão, pretende colaborar para a universalização do acesso à saúde. “Minha meta de carreira é continuar trabalhando na saúde pública. Esses 19 anos que eu passei na Anvisa me deram essa perspectiva da importância da atuação da regulação na saúde pública brasileira. Agora, eu vou para o novo desafio pensando na saúde pública global e eu tenho isso como meta na minha carreira porque eu creio que a saúde tem que ser de acesso a todos”, destacou o farmacêutico.

No Conselho Federal de Farmácia (CFF), Gustavo Mendes atua no Grupo de Trabalho de Indústria Farmacêutica. Ele destaca a importância do CFF para o crescimento e valorização da profissão. “Sim, a profissão cresceu muito, especialmente pela importância que ele tem em toda a cadeia de desenvolvimento de produtos farmacêuticos, desde as pesquisas até a dispensação. Durante o enfrentamento da pandemia, a atuação do farmacêutico foi fundamental em todos esses campos. O CFF tem participação na ampliação e no crescimento da atuação do farmacêutico”, frisou Gustavo Mendes.

Além de ter sido atuante na avaliação e aprovação de uso emergencial das vacinas contra a Covid-19, Gustavo Mendes também se destacou na desburocratização das atividades da Anvisa. O Instituto Internacional de Vacina, onde o farmacêutico brasileiro vai atuar, participa no desenvolvimento de imunizantes contra doenças que acometem principalmente países pobres como cólera, febre tifóide, hepatite A, dengue, zika e chikungunya.

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