CFF apoia campanha de vacinação em lançamento nacional

Diretor secretário-geral destaca importância do farmacêutico no processo de produção e qualidade das vacinas

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O diretor secretário-geral do Conselho Federal de Farmácia, Luiz Gustavo Pires, representou a instituição e os farmacêuticos na abertura do Movimento Nacional pela Vacinação, na tarde desta segunda-feira (27.02), em Brasília. A solenidade foi marcada pelo ato simbólico onde o vice-presidente Geraldo Alckmin aplicou a quinta dose de vacina contra a Covid-19 no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  “Não querer tomar vacina é direito de qualquer um, mas tomar vacina é gesto de responsabilidade”, disse Lula.

O farmacêutico Gustavo Pires destaca a importância do papel dos farmacêuticos no processo de produção desses fármacos, que são medicamentos indispensáveis para manter diversas doenças endêmicas sob controle como paralisia infantil, sarampo, rubéola e HPV. "A responsabilidade técnica pela produção das vacinas é uma função privativa do farmacêutico. Ele é o profissional que inspeciona, investiga e acompanha todas as etapas de fabricação destes e de outros medicamentos, monitorando o cumprimento das boas práticas de fabricação para identificar e eliminar fatores que possam afetar a qualidade dos produtos".

A campanha, organizada pelo Ministério da Saúde, contou também com a presença da ministra Nísia Trindade e tem como objetivo ampliar as coberturas das vacinas disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde). Na 1ª fase, a pasta deve reforçar a imunização com a vacina bivalente contra a Covid-19 em pessoas com idade acima de 70 anos; pacientes imunocomprometidos a partir de 12 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Acompanhe o calendário das demais fases da vacinação previsto pelo Ministério:

Fase 2 - (06/03): Pessoas de 60 a 69 anos;

Fase 3 - (20/03): Gestantes e puérperas;

Fase 4 - (17/04): Trabalhadores da saúde;

Fase 5 - (17/04): Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

 

Vacina bivalente da Covid-19

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina bivalente melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante ômicron e ainda possui um grau elevado de imunidade que evita casos leves, graves e mortes pela Covid-19. Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. 

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, depois de 2 meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço. O ministério reforçou que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis para a população em geral.


Movimento Nacional pela Vacinação

As ações do Programa Nacional de Vacinação 2023, divulgado pelo Ministério da Saúde, devem começar a partir de desta segunda-feira (27.02). Também constam no cronograma, a intensificação da campanha de Influenza, em abril, e multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.

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Farmacêutica Alícia Krüger, coordenadora da Assessoria de Políticas de Inclusão, Diversidade e Equidade em Saúde e Gustavo Pires, secretário-geral do CFF.

A campanha terá ações para ampliar o percentual de brasileiros imunizados em todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a mensagem "Vacina é vida. Vacina é para todos", a mobilização prevê a aplicação de imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação em várias etapas.