Polícia Civil do Paraná arquiva inquérito contra a farmacêutica Daniele Stuart
Polícia conclui que farmacêutica que vendeu curso sobre peeling de fenol para influencer não cometeu crime
A Polícia Civil do Paraná arquivou o inquérito contra a farmacêutica Daniele Stuart, de Curitiba, que era investigada por exercício ilegal da medicina e falsificação de documentos. A polícia concluiu que Stuart não cometeu nenhum crime.
Daniele Stuart vendeu um curso de peeling de fenol à influencer Natalia Becker, que é a proprietária da clínica onde o empresário Henrique Chagas morreu após se submeter ao procedimento estético, em junho. Natalia Becker foi indiciada por homicídio com dolo eventual e está respondendo ao processo em liberdade.
Realizada a pedido da Polícia Civil de São Paulo, a investigação concluiu que o curso ofertado por Daniele Stuart era legítimo e que ela não teve envolvimento na morte de Chagas. Também não foram encontradas evidências de crimes contra ela.
"A verdade prevaleceu", declararam seus advogados de defesa, baseados nos fatos de que Daniele Stuart é regularmente inscrita no conselho regional de sua jurisdição, pós-graduada em Saúde Estética e detentora de título de especialista devidamente registrado no conselho, conforme as exigências legais para o exercício profissional nessa especialidade.
A investigação revelou que Natalia Becker, que não é profissional da saúde e nem mesmo esteticista, concluiu o curso de peeling de fenol apenas após a morte de Chagas. Ela foi responsabilizada criminalmente por homicídio. O curso que ela fez é livre e não habilita a aplicação do produto, justificando sua responsabilização.