Citox da UFAL desenvolve ações em escolas e dissemina conhecimentos científicos com foco na saúde

Farmacêutica lidera projeto no Centro de Informações Toxicológicas que visa valorizar e popularizar a ciência

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Estudantes de 15 escolas da rede pública e privada de Maceió (AL) recebem conhecimentos científicos relacionados a substâncias tóxicas, em um programa desenvolvido pela farmacêutica Maria Aline Fidelis, com o foco na valorização e popularização da ciência e na promoção da saúde. A professora está à frente do Centro de Informações Toxicológicas da Universidade Federal de Alagoas (Citox da UFAL) desde 2009 e coordenada o setor de extensão e cultura no Instituto de Ciências Farmacêuticas da Universidade. “Muitas vezes, ao chegar nas comunidades, ao sair dos muros da Universidade, encontramos pessoas que nos imaginam tão distantes e, quando nos aproximamos, conseguimos realizar uma troca de saberes com elas e isso aproxima o futuro profissional da sociedade”, acredita.

O projeto CITox nas Escolas foi criado por Aline Fidelis em 2013 e envolve outros cinco professores do curso de Farmácia da UFAL no monitoramento de 15 extensionistas, dando-lhes a missão de disseminar informações científicas para a comunidade mais jovem. “As escolas demandam muito por ações de saúde para a prevenção ao uso de drogas psicoativas, tanto lícitas quanto ilícitas. Então, essa é a principal ação. É o carro chefe da popularização da ciência do Citox. Além das 15 escolas com ações permanentes, sempre recebemos demandas ligadas a informações toxicológicas de outras instituições”, revela. 

Para mostrar como desenvolve seu trabalho e a importância do programa da extensão acadêmica para a formação do Farmacêutico, Maria Aline Fidelis esteve no plenário do Conselho Federal de Farmácia (CFF), nesta quinta-feira (28.09), a convite da conselheira federal por Alagoas, Mônica Meira.

Sobre o Citox da UFAL

CITox nas Escolas e outros projetos na área de educação em saúde têm sido as principais atividades realizadas pela profissional. “O Citox funciona na UFAL como um programa de extensão da Universidade, vinculado ao Instituto de Ciências Farmacêuticas e ao curso de Farmácia. Mais de cem estudantes de Farmácia, e de outras áreas da saúde, já passaram pelo Citox, tanto da graduação quanto da pós-graduação. Dessa forma, a gente também promove a interdisciplinaridade”.

Além de participarem deste e de outros projetos, os estudantes de Farmácia e de cursos da saúde que compõem o Citox têm a oportunidade de receber bolsas de estudos na extensão, iniciação científica e na pós-graduação. Na educação continuada, eles também participam de visitas a instituições relacionadas à toxicologia como na Polícia Científica de Alagoas. Além disso, a partir do próximo semestre haverá a participação de turmas inteiras na extensão curricularizada, informa a docente.

A intenção da farmacêutica que coordena os projetos é expandir a ideia para municípios próximos à capital de Alagoas, como Marechal Deodoro e Rio Largo. Além disso, ela diz que espera continuar contribuindo para a formação profissional do farmacêutico na graduação da UFAL; continuar a promover a qualificação acadêmica em alto padrão, pós-graduação stricto sensu, dos egressos do curso de Farmácia e demais profissionais; transferir resultados à sociedade por meio dessa qualificação (extensão); manter parceria com a Polícia Científica do Estado de Alagoas – no sentido de contribuir na elucidação de crimes sexuais e suas interfaces com substâncias psicoativas e continuar popularizando a toxicologia para a sociedade, promovendo a saúde das pessoas.

O Citox da UFAL também alimenta uma rede chamada Citox na Mídia, responsável por tirar dúvidas da população sobre assuntos toxicológicos. Para saber mais, acesse o Instagram.